Em toda nossa
vida lemos histórias que contem castelos.
Eu sou
apaixonado com histórias medievais, logo sempre faço alusão a castelo, seja
para proteção ou seja para prisão. Na minha concepção de que a antiga separação
entre as ciências exatas e humanas já não convence ninguém, eu tenho certeza
que cada pessoa é seu próprio ‘castelo’, nem vou entrar no mérito religioso de
que nosso corpo não nos pertence e somos essencialmente alma.
A importância
dos sentimentos, é o que define como utilizar seu ‘castelo’, porque digo isso,
depois da reintrodução de questões de como a mente funciona, no âmbito
científico, as dúvidas acerca da distinção entre esses dois tipos de usabilidade
do castelo.
Atualmente, procura-se verificar a verdade de
uma teoria não apenas pela confrontação de seus enunciados com a realidade, mas
o que se pretende saber é se essa teoria pode ser sustentada em vários
"mundos possíveis", segundo os parâmetros da lógica modal.
Assim, a verdade pode ser demonstrada como uma
verdade necessária, já que não se consegue imaginar um mundo em que todos os
tipos de castelos vive em harmonia. Talvez eu seja o melhor exemplo, nunca fui
de acreditar em signos, mas sou obrigado a afirmar que sou pisciano descrito.
Acomodado,
sonhador, carente entre outros. E com essas ótimas características, pelo menos
sou feliz assim, vivo em vários castelos. Tudo gira em torno do meu humor, tem
dia que quero ficar reprimido e tem dias que quero ser mais ousado, tem dias
que em defendo no castelo e tem dias que me escondo.
Na vida você
se depara com um morador de castelo em diversas probabilidades: no momento da
escolha de uma profissão, no surgimento da necessidade de mudar de emprego, nas
mudanças da vida afetiva, diante da decisão de formar ou não uma família.
Enfim, exemplos não faltam para ilustrar situações de mudanças e transformações
que demandam coragem e que ao mesmo tempo são extremamente assustadoras.
É muito
interessante notar como cada pessoa responde de forma singular a esses chamados
da vida! Onde temos andarilhos da vida, que estão sempre ai ousando, arriscando
e quebrando a cara e os medrosos do Castelo.
Mas que atire
a primeira pedra quem nunca preferiu em algum momento da vida deixar as coisas
exatamente como estão fazendo de conta que nada deveria ser mudado. (Tão eu).
Acho que
pessoas do castelo tem mesmo problema que eu; “se”.
Como é perturbador
o tal do “se”, ele existe para tudo que for tentar. Ele martela nossa mente de
uma forma que sempre aponta para algo contrário ao que você deseja conquistar.
Você pode, por exemplo, traçar uma meta de caminhar diariamente para perder
peso ou cuidar melhor da saúde. Daí, quase sempre, surge aquela voz sorrateira
dizendo: "Mas, se chover e fizer muito frio, não vou conseguir caminhar
amanhã" ou "Se fulano de tal chegar de viagem, não vou poder
caminhar" e por ai vai.
Então, você
deve deixar de ouvir "se" e ignorar tudo que for contra os seus
sonhos, para sair do castelo.
Finalizando, as
pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e
aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã. E você sempre vai querer ser o
oposto do que é.
Eu decidi a
um tempo, sair do castelo e simplesmente viver. Se tudo der errado eu corro e
volto para o castelo, ou , aquilo me dá coragem para ser cada vez mais
persistente em meus objetivos e sonhos.
Adeus
Castelo.
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